Crítica: Capitão América- Guerra Civil

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Enfim chega a estreia do filme tão aguardado pela maioria da população. Eu, particularmente, faço parte da pequena parcela que tinha muito medo de como os fatos seriam expostos em Capitão América: Guerra Civil.

Considero Guerra Civil o primeiro evento super importante da Marvel, que fecha todo um arco e une o Universo de uma maneira única. Desde o primeiro trailer pudemos notar que os motivos que levariam a guerra ao cinema seriam diferentes, com um grande foco em Buck e sua relação com o Capitão América. Por isso, fiquei com certo receio de tornarem o filme excessivamente emotivo e não conseguirem representar a real dimensão da Guerra Civil. Posso dizer que não estava totalmente errada, Capitão América: Guerra Civil realmente apela mais para o lado emotivo, usando a relação pessoal dos Vingadores como base, mas não fica nisso, o enredo é muito mais intenso.

Em Capitão América: Guerra Civil um atentado impedido pelo Capitão América (Chris Evans), pela Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) acaba mal, matando civis que se encontravam em um prédio demolido durante a confusão. Esse ataque, somado às consequências dos anteriores (nos outros filmes dos Vingadores) levam o General Ross (Willian Hurt) a propor o polêmico tratado de Sokovia, que coloca os heróis sob a vigilância do governo.

Logo de cara temos a divisão de opiniões, onde Tony Stark (Robert Downey Jr.), Natasha e James Rhodes (Don Cheadle) concordam com o tratado, já que irá amenizar o efeito das mortes na população. Já Steve Rogers e Sam Wilson (Anthony Mackie) acreditam que os Vingadores precisam de liberdade para continuar salvando as pessoas. Tudo piora quando Buck Barnes (Sebastian Stan) é acusado de cometer um grave atentado e a equipe de Steve se rebela para salvar a vida do amigo.

Resenha Capitão América Guerra Civil
Capitão América Guerra Civil Imagem: Divulgação

Ao longo da trama outros membros se juntam às equipes, e é aqui que temos a tão aguardada aparição do Homem Aranha (Tom Holland). O modo como o cabeça de Teia foi inserido no longa foi extremamente satisfatório, visto que conseguiram construir a relação dele com Stark em alguns minutos. Tom Holland entregou bem seu papel, atuando como um Peter Parker que agradará bem o público. Mas ele não foi o único personagem introduzido no meio da trama de uma maneira satisfatória, com motivos plausíveis, sua origem bem explicada e uma atuação maravilhosa de Chadwick Boseman, que se destaca por conseguir encarnar muito bem o personagem usando um sotaque pesado e nada forçado, Pantera Negra (Chadwick Boseman) também tem sua primeira aparição aqui. Mais uma vez a Marvel prova sua capacidade de construir muito bem um personagem no meio de um enredo em desenvolvimento.

Mesmo sendo baseado na Guerra Civil, temos que lembrar que o longa ainda é do Capitão América, por isso não é de se esperar muito do conflito como mostrado no quadrinho. A obra une os personagens atuais do universo cinematográfico da Marvel, entrega as prometidas cenas de ação com as brigas dos heróis entre si, mas o foco principal é ser uma continuação de Capitão América: O Soldado Invernal. A impressão que passa é que, assim como Capitão América: O Primeiro Vingador começou com os Vingadores, Capitão América: Guerra Civil vem para começar a guerra de fato. Muitos pontos não desenvolvidos do roteiro dão a entender que continuações do tema virão para deixar mais fiel ao evento original.

Capitão América guerra civil
Capitão América Guerra Civil Imagem: Divulgação

Capitão América: Guerra Civil é um filme com os mesmos padrões que estamos acostumados a ver nas produções da Marvel, com efeitos muito bem feitos, o sempre presente alivio cômico e a já conhecida direção de Anthony Russo e Joe Russo, que não deixam nada a desejar. Não chega a ser o favorito da empresa, mas tem tudo que os fãs queriam ver ali e uma promessa de futuro grandioso para a nova fase da Marvel nos cinemas.

Veja a ficha técnica e elenco completo de Capitão América:Guerra Civil

Resumo
Nota do Thunder Wave
resenha-critica-filme-capitao-america-guerra-civilCapitão América: Guerra Civil mantém os padrões da Marvel e possuí todos os elementos necessários para agradar os fãs.

2 COMENTÁRIOS

  1. Achei que ficou muito bom, muito mesmo! Não sou tão fã de quadrinhos, estou mais ligada no universo cinematográfico, mas os fãs que eu conheço e que são meus amigos, ficaram bastante satisfeitos. Isso é importante, pois eu acredito que pra quem é mesmo fã, deve ser igual o que é pra mim assistir um filme baseado em um livro que eu amo muito, quando não faz jus, deve ser torturante! Rs…

    Amei a resenha!

    Beijos,
    Lili

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